O fato é: grávidas não devem se estressar. Punto e basta, já dizia Totó.
Se ao seu redor você não pode contar com pessoas com a sensibilidade de evitar ao máximo levar aborrecimentos a você, ou até mesmo não conseguem parar de encher o seu saco, ou ainda acham porque ‘gravidez não é doença’, podem lotar sua mesa de trabalho achando que a produção vai ser igual ou maior do que era antes, conte consigo mesma: simplesmente não se estresse. “Mas eu tenho praaazos!!!” Peça ajuda. “Mas ninguém vai me ajudaaar!!!” Renegocie seu prazo e faça no seu tempo. “Mas minha família só me traz probleeeemas!!!” Delegue a solução à outras pessoas e peça pra, pelo amor de Deus, irem falar de coisas ruins com outros. Claro que existem casos em que não tem jeito, mas sempre que possível, é muito bom evitar.
Tomei essa decisão ao me ver cercada de coisas que antes daria conta sob muito estresse, mas que naquele momento, aos 2 meses de gravidez (isso incluia enjôos, indisposição e sono, muito sono potencializado pelo Meclin), sabia que não conseguiria. E nem queria.
Desde que comecei minhas leituras sobre gravidez, ser mãe e bebês, comecei a achar que o bebê sente tudo o que a mãe sente, das alegrias às tristezas, das ansiedades aos aborrecimentos. E decidi que, já que escolhi ter um bebê, não tem porque submetê-la a um estresse que pode ser evitado.
Andei lendo também que grávidas podem ficar mais avoadas, esquecidas, com pouco poder de concentração e se antes o ritmo de produção era acelerado, pode cair. Alívio! Então aqueles esquecimentos - minha memória sempre foi incrível!, esbarrões em maçanetas e lentidão na compreensão de algumas coisas estão, enfim, explicados! E comecei a respeitar mais meu corpo, minhas mudanças e meu bebê!
Já passei por outros momentos em que poderia ter me estressado muito mas que consegui lidar com toda calma do mundo, enquanto algumas pessoas em volta estavam praticamente histéricas!
Devo dizer que foi - e ainda tá sendo - bem divertido!
* ps: isso não invalida em nada as explosões hormonais!
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