sábado, 24 de março de 2012

Visita a Uruguaiana

   Dia nublado, noite bem dormida. Tranquilo de irmos passear calmamente na Uruguaiana fazer as compras da decoração do Chá de Bebê da Alice...
   Há! Pegadinha do Malandro! Ié ié!
   Do nada, abriu um sol digno de Saara, pessoas começaram a sair dos bueiros e, claro, paravam justamente na nossa frente. E quem disse que elas pedem licença? Atropelar, mesmo uma mulher grávida, não é constrangimento!
   Algumas poucas horas depois começou o desespero: nem metade das compras feitas, eu e marido perdidos pelo meio daquelas ruas que, em determinado momento tornam-se todas iguais, não conseguindo encontrar o resto que precisávamos. Nesse momento, meus hormônios me fizeram passar uma certa vergonha: desabei no choro no meio da rua. Marido, coitado, não sabia o que fazer e foi buscar consolo num outro marido/pai que estava também do lado de fora de uma loja lotada esperando sua esposa grávida. Dois segundos depois que entrei, sai dessa mesma loja para irmos embora e só pude escutar: "É isso aí, amigão.. Boa sorte!". "Eu sou um monstro! O pai da minha filha sendo consolado por um estranho depois que eu dei um mini chilique.. Isso não tá certo!". Mas era o que tínhamos para o momento.
   Sabendo que Deus me ama e não ia me abandonar, em questão de minutos viramos uma esquina e, em uma única loja encontrei tudo o que estava faltando comprar. E na sequência, um amigo ligou oferecendo carona para irmos almoçar num restaurante gostosinho e barato! E dali fomos pra nossa casinha linda e cheirosa.
   Missão comprida, cumprida!

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